O plástico jogado no chão das cidades é varrido pela chuva e acaba no esgoto pluvial onde viaja em direção ao mar. No caminho se junta ao lixo deixado na beira das praias e ao descartado por embarcações.
A cada ano, produzimos cerca de 300 milhões de toneladas de plástico e muito disso acaba indo parar nos oceanos, provocando grandes danos ambientais e matando a vida marinha, que confunde esses resíduos com alimento.
Quando este lixo não acaba nas encostas de praias e ilhas em algum lugar do mundo, encontra seu destino preso em uma das 5 regiões conhecidas como “Giros Oceânicos“, grandes redemoinhos onde o lixo fica preso formando uma gigantesca “Sopa”, causando enorme impacto na vida e fauna marinha.
A Possível Solução
É essencial resolver preventivamente o problema do lixo que chega aos oceanos diariamente, mas os resíduos presos nessas regiões continuarão causando impacto por centenas de anos.
É neste ponto que o jovem holandês Boyan Slat entra. Boyan, ainda na época do ensino médio, pesquisou a poluição por plástico e os problemas relacionados à sua limpeza. Baseado nessas pesquisas e com uma equipe que conta com cerca de 100 pessoas, foi desenvolvido a OceanCleanUp com a proposta de limpar os oceanos.
A OceanCleanUp seria instalada de modo a utilizar as correntes oceânicas a seu favor, no ‘caminho do lixo’, onde cerca de 60 contêineres cheios de plástico e resíduos seriam extraídos diariamente. Atualmente, Boyan possui um relatório com mais de 528 páginas que atestam a viabilidade de seu projeto, com vantagens em relação a outros sistemas em uso.
Uma matriz de barreiras flutuantes seria a primeira a capturar e concentrar o plástico, permitindo que uma plataforma totalmente auto-suficiente o armazene. O material seria recolhido periodicamente e reciclado, gerando lucro para empresas que investirem no projeto.